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Cap. 923 – Simplesmente Ana – Marina Carvalho

Ciao!!!


Sabe aquele livro fofo, que você precisa depois de
um dia difícil, em uma semana difícil simplesmente para relaxar e acreditar em
coisas fofas e boas de novo?
Então, se você está assim – como eu estava – eis uma
ótima dica para você.

E se você está na Bienal de São Paulo, aproveite para conversar com a autora! Hoje é a tarde de autógrafos dela no stand da editora 😀
Simplesmente
Ana – Marina Carvalho – Novas Páginas
(2013 – Novo Conceito)
Personagens: a vida de Ana Carina Bernardes Markov
virando do avesso
Ana é uma estudante de Direito de BH, que estava
lidando com os dilemas normais da vida de uma jovem, faculdade, amigos, o
“quase-qualquer-coisa” com o Artur, até que um detalhe sobre o passado dela
literalmente a cutucou no Facebook: o pai. E não era uma pessoa comum, era o
rei de Krósvia, um país nos Bálcãs… E, Ana soube que era uma princesa! Agora,
vivendo uns meses com o pai recém-encontrado, Ana precisava lidar com muitas
coisas sobre a nova vida…
Comentários:
– “Universitária mineira é uma princesa de um reino
europeu”. O plot do “segredo do nascimento” é umadas estratégias mais usadas na
Literatura, nas novelas e nos filmes. E quando bem-feito diverte a gente. O que
eu gostei aqui foi a forma como o assunto foi tratado: sem virar um dramalhão
daqueles que você suspira, invoca toda a paciência por aí para passar a página.
Ana foi confrontada com a verdade sobre a própria origem, entendeu a decisão
que a mãe tomou e agora está lidando com a descoberta do pai biológico e de
tudo que ele representa para ela e de tudo que ela representa para ele. Afinal
de contas, mais que pai e filha, ele é rei, o que significa que ela é uma
princesa. Ou precisa entender como ser uma.
– Cheio de referências ao cinema (algumas veladas,
outras não) e à música (sim, a “Bonjovette por osmose” – na verdade, a minha
irmã é a fã, eu aprendi boa parte das letras pela exposição constante a ela. Nada
contra, apenas esclarecendo a forma como os caminhos se cruzaram – que vos
escreve amou a citação ao grupo).



– Fiquei com a impressão de que a Krósvia foi
inspirada na Croácia, mas acho que minha mente decidiu assim. E o castelo
parece com a Pemberley do filme Orgulho e Preconceito de 2005 (ok,
virei tiete surtada de mangá, com estrelinhas e coraçõezinhos para todos os
lados). 



– E as citações às reações dos jornais e programas brasileiros me fez
rir, ainda mais a probabilidade de ser do jeito narrado é muito elevada. 



– Ah,
dar apelido venenoso para desafeto, quem nunca?!?!
– Gostei da forma como o caminho fácil não foi
tomado em relação à decisão da mãe de Ana (era tão mais fácil reconciliar todo
mundo e formar uma família feliz). Gostei do clima alto-astral da história,
gostosa de ler, ajuda a relaxar. 



– Adorei o Alex, embora confesso que, no início,
meu eu escorpiano teria feito picadinho dele à mera insinuação engraçadinha que
Ana, muito mais diplomata que eu, preferiu fazer de conta que não ouviu até
estourar. 



– Apesar de 2014 estar me ensinando que a minha paciência é muito mais
flexível do que eu poderia prever nos momentos mais otimistas, acho que ela não
duraria muito com Alex. Afinal de contas, nada melhor que cortar as asinhas de
gente que tira conclusões precipitadas, né? (Vocês notaram que não sirvo para
ser princesa, né?). Mas não se desesperem, apesar do início torto, Alex melhora
e fica uma beleza (literal e metaforicamente falando)!
– E para encerrar, pra variar, quem achou na
livraria foi #Madrehooligan, que AMA histórias românticas de reis, rainhas,
príncipes e princesas. Ela leu antes de mim e amou! Agora, óbvio, está
esperando pela sequência… Sim, pra quem ainda não sabe, tem sequência,
lançada neste ano (mais especificamente, em agosto).

Série Ana:

* Simplesmente Ana – 2013
* De repente Ana – 2014
* Elena, a filha da princesa –  2015

Sim, quero ler bem mais rápido que li o primeiro. Oremos
😀
Bacci!!!

Beta


ps.: E depois de ver nas redes sociais uma dica da Carol e da Flavinha do Mulheres Românticas, descobri que a turnê de lançamento do “De Repente, Ana” passaria pela minha cidade. Aí já viu, né? Blogueira pautando jornalista. Leia no G1 da Zona da Mata.

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Ah, eu tenho um fraco muito forte e muito velho sobre princesas, príncipes, rainhas, reis, adorando brincar de ser um deles em minha imaginação quando era menininha, com o que eu podia distrair-me por horas a fio em dias de preguiça fresquinha pelo chão de vermelhão de quartinho de quintal de casa de vovó. Portanto este romance tem chances muito expressivas de vir parar em minhas mãos sem sombra de dúvida.

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