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Cap. 1218 – Corações Fortes – Diana Palmer

Ciao!!!


Indo
direto ao ponto: não gostei tanto quanto de outros mais recentes da Diana Palmer.
Casal
“Fantástico”, muito “demais” pro meu gosto e o horror dos horrores, mangas
bufantes.
Serei
obrigada a dar alguns spoilers, então, sintam-se avisados.
Corações Fortes – Diana Palmer – Rainhas
do Romance 114
(Wyoming
Rugged – 2015 – HQN Books)
Personagens:
Nicolette “Niki” Ashton e Blair Coleman
Niki
era a única filha de um fazendeiro, uma jovem vibrante e alegre, mas
extremamente protegida e com uma certeza na vida: amava Blair Coleman e queria
que ele fosse feliz, mesmo que não fosse com ela. Apesar das diferenças de
idade e experiência de vida, eles se tornam confidentes e Niki é um dos amparos
de Blair quando o casamento desmorona. De tanto fugir, acaba ficando incontrolável
o que existe entre eles. Só que isso não significa felicidade instantânea.
Comentários:
– Na
escala dos livros da Diana Palmer, este fica na faixa intermediária – não está entre
os que me deixaram irritada até a última mitocôndria e também não fica entre os
que se destacaram no rol “Palmeriano” de criação. O problema é que ele tem
excesso de algumas coisas e acaba ficando irritante.
– Casal
“Fantástico”: sabe aquela coisa do “marcou três gols no domingo e pede música
no Fantástico”? Niki e Blair mereciam pedir música #sqn por só marcar gol
contra. Niki é a inocente da vez. Mas é inocente demais. E quando digo demais é
realmente demais. Teve momento que eu podia jurar que ela vivia dentro de um
daqueles pesos de papel com água repleta de purpurina e glitter. Não sei o
motivo de autoras acharem que heroínas virgens são ignorantes sobre a vida.
Sério, só faltou fazer como a personagem Mafalda da novela Eta mundo bom! e procurar pelo cegonho. Mas estamos no 2015 no
universo palmeriano, enfim… Então lá vai a sofredora da vez descobrir as
agruras de se apaixonar por um homem confuso e ficar confusa e sofrer, sofrer,
sofrer. Ah, sim, e ainda tem uma saúde frágil. Por isso, de certa forma,
procede a comparação que Blair faz dela com uma orquídea de estufa (não “orquídea
de estufava”, como está na págins 283). Ah, sim, eu falei três motivos, né? Há
um determinado momento na trama onde a Niki literalmente surta diante de más
notícias e toma uma atitude totalmente impulsiva e errada (isso é o máximo que
irei dizer).
– Aí
vem Blair, o “adulto” na relação. O dono de uma petroleira tem a consciência pesada
por gostar de uma garota 16 anos mais nova, afinal de contas, ele está no fim
da existência dele… aos 39 anos! (Do jeito que é contado no livro, até agora
estou surpresa de não ter surgido um padre pra oferecer a Extrema Unção). Foi o
herói em um momento muito complicado dela e ela o apoiou em um momento difícil.
Após o traumático fim do primeiro casamento, ele se viu fugindo do sentimento por Niki. Só
que, como a gente já conhece o roteiro de outros carnavais livros, já intuímos
que, em algum momento, o desejo da inocente e do homem vão colidir e soltar
faíscas que causam espanto nela e a reação ouriço espinhento dele. Ah, sim, não
só uma, mas três vezes ele a magoa deliberadamente para afastar (juro que fiz
uma pausa pra tomar água quando me deparei com a terceira vez porque a paciência
já estava por um fiapo). Porque as desculpas eram o “ela é mais nova/ela é
inocente/ ela tem saúde frágil”, em separado ou em combo, como preferir. Ah,
sim, pra quem gosta, sofrência por rejeição. Temos a culpabilização da inocente
por despertar o desejo incontrolável do “indefeso homem mais velho”.
– Como
aqui não temos uma vilã forte (apenas uma que paira como assombração e outra
que insinua a desculpa que a anta idosa quer ouvir para massacrar a inocente
pamonha da vez) e nem temos aquelas famosas ameaças comuns, por exemplo, nos
livros que se passam em Jacobsville (os traficantes-vilões malvadões), então dá
pra entender porque falei que a trama se torna irritante: fica o tempo todo
rodando em cima disso. Cansa.
– De
positivo, finalmente uma mocinha que não sofre trauma por causa da relação com
o pai (aleluia, irmãos!). O Tex (homem de passado misterioso que esteve no
Iraque) despertou o radar “Cash Grier” de apreciação, mas segundo a Suelen (a
especialista em Titia Palmeirão), ainda não tem livro previsto pra ele. 
– E
de novo, vestido com mangas bufantes.
Em pleno 2015. Não aguentei. Quando você pesquisa no Google “vestido de noiva
de mangas bufantes e saia trapézio”, aparece o vestido da Lady Di no casamento com o príncipe Charles. Ok, era o último grito da moda em 1981. Depois
me lembrei também de que a Ariel também usou um vestido de mangas bufantes para se casar com o príncipe Eric no desenho da Disney lançado no fim dos anos 1980. Hoje até seria um grito,
talvez de susto *lembrem-se das pessoas olhando a Giselle, do filme Encantada, da Disney (parecia um tripé de escola de samba do RJ)* ou de desperdício de tecido (sério, acho que dá pra vestir as
daminhas com tanto pano).
O vestido que a Kate Middleston usou para o casamento com o príncipe William é mais bonito, pelo menos pra
quem, como eu, acha que menos é mais.
 Se
está precisando de sugestão, que tal o vestido inspirado
em livros da Jane Austen?
E apesar de estar relacionado, não cita nenhum personagem dos livros anteriores da série dos Homens do Wyoming. Quando muito, apenas os lugares.

* Série
Wyoming Men:
1 – WyomingTough – CoraçõesLaçados – Morie Brannt e Mallory Kirk
2 – Wyoming Fierce – Corações em Fúria – Bodie Mays e Cane Kirk
3 – Wyoming Bold – Corações Ousados – Merissa
Baker e Dalton Kirk
 Wyoming Strong  Corações Blindados  Sara
Brandon e Wolf Patterson
5 – Wyoming Rugged – Corações Fortes – Niki
Ashton e Blair Coleman
Bacci!!!

Beta

4 Comentários

  1. Suelen Mattos

    Tb acho que esse livro não foi dos melhores não. Nossa, eu me irritei com a inocência exagerada da mocinha e da "nobreza" exagerada do mocinho. Chegou um ponto que cansou mesmo. Li o original e tô enrolando aqui pra ler a versão da Harlequin, pq tenho que me preparar psicologicamente pra rever esses dois…. rsrs….

    =)

    Suelen Mattos
    ______________
    ROMANTIC GIRL

  2. Sil de Polaris

    Uma implicância considerável continua existindo em meu espírito quanto aos romances dessa senhora. Ela tem muitas heroínas masoquistas, vítimas de muitos heróis sádicos, para meu gosto próprio agradar-se de seus escritos. Muito ego nulo ! Essa heroína poderia ter um quê a mais de malícia porque eu não acredito ser possível ser tão inocente depois de viver para tornar-se mulher com um mundo à sua volta !

  3. Isabel

    Nota zero! Nunca li um livro tão ruim, tão bobo. Acredito que não tenha sido escrito pela Diane Palmer.

    A mocinha Niki é mimada, sem qualquer ambição na vida. Embora seja formada em geologia, ela não quer trabalhar na área porque o trabalho de campo é incompatível com a asma. Um dia ela até arruma um emprego de secretária, mas não por mérito, apenas por QI. Ela leva uma vida absolutamente inútil e sedentária, passa mal o tempo todo e todos à sua volta vivem preocupados. Niki tem uma obsessão por um cara 16 anos mais velho que é amigo do pai dela.
    Uma verdadeira tonta que não conhecia nem a própria lubrificação!

    O mocinho Brian não tem sex appeal, veste camisas "de grife" é só serve mesmo para ganhar dinheiro e paparicar a mulher de 22 anos que engravidou dele na primeira transa.

    Este romance é um festival de bobagens e os diálogos repetitivos cansam. Péssima leitura.

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