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Aventura na Grécia – Abby Green (Noites Inesquecíveis) – Cap. 1275

Ciao!!!
 
É possível você gostar de um livro, mas detestar um personagem? Sim. E continue lendo porque irei explicar porque o grego da vez não fez sucesso comigo.
A outra história desta edição é Tenda do Amor, Annie West.
Aventura na Grécia – Abby Green – Harlequin 2 Histórias 182 (Noites Inesquecíveis)
(Ruthless Greek Boss, Secretary Mistress – 2009 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Lucy Proctor e Aristóteles Levakis
O multimilionário Aristóteles Levakis não queria admitir, mas estava atraído pela secretária. Além dele, Lucy Proctor era a pessoa que mais sabia sobre a importante fusão que estava em andamento. O problema era que ela o estava distraindo demais. E algo precisava ser feito. Ao perceber o convite explicito recusado e o desejo dela de ir embora, ele tomou um jeito de mostrar quem é que manda e quem tem as coisas como quer e a hora que quer nesta relação.
Comentários:
Passei boa parte do livro me perguntando em que momento Lucy poderia abrir o processo contra o chefe dela por assédio sexual. Não bastasse ele a culpar por fazer com que a desejasse. Não bastasse ele decidir que a queria e a teria sem dar a ela direito de escolha. Ao não respeitar o desejo que ela manifestou, ele foi um imbecil.
Ao usar toda e qualquer informação que descobria a respeito dela contra ela (e, creia, ele fará isso várias vezes ao longo do livro. Até mesmo quando você tem certeza de que ele aprendeu a lição), dá raiva. Com a desculpa do filho que não foi amado e deixado de lado, ele acha que pode e deve fazer o que quiser conforme os próprios desejos.
Lucy tinha passado toda a vida vendo homens bajularem e abandonarem a mãe. Agora encontrou um que achava que podia fazer o mesmo com ela. Só se manteve ao lado dele por ter sido ameaçada de processo. Embora ela o achasse bonito e sedutor, não queria repetir a sina de sua mãe. Ela sabia que ele a via como um capricho a ser satisfeito. Queria dobrá-la aos desejos dele. E por trás desta fachada, havia um homem “gostável” e desconfiado. Quanto mais se aproxima, maior o problema se torna, porque Lucy não consegue resistir, o que aumenta o poder dele de magoá-la.
Fiquei com pena dela, de ter que aturar uma criatura assim. Ela merecia alguém que a respeitasse e a apoiasse, não alguém que a queria como um objeto de desejo que logo seria saciado e descartado. Por isso, gostei quando ela não titubeou diante de uma oportunidade de deixar bem claro que merecia respeito.
E você vai falar, mas como ela gostou do livro? Gostei porque é da Abby Green. Talvez se fosse outra autora, eu reclamasse. Só que ela conseguiu me convencer sobre como uma mulher sobrevive a tudo, ao pré-julgamento alheio, às próprias inseguranças, a um homem ridículo, mesmo que ele seja um grego bonitão, mas ainda assim mesquinho e ridículo. Talvez aquilo que dizem sobre que o amor cura e conserta seja verdade. Pelo menos (depois de muito consumir a minha bondade e paciência) funcionou com o babaca do Levakis…
Ah, o casal Kallie e Alexandros Kouros citado no livro tem trama própria: The Kouros’s Marriage Revenge, lançado no Brasil como Negócios & Prazer, Paixão 177. Ainda não achei. Quando achar, já sabem…
Arrivederci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Existem personagens de filmes e livros de romance que seriam ou mortos ou presos ou surrados em vida real. Eles têm sorte de terem um final feliz porque sua autora foi camarada com eles e quis assim. Essa história de utilizar cada e qualquer coisinha sobre ela contra ela era mais que suficiente para ela acertar um objeto pesado mais próximo onde ela julgasse melhor contra esse cidadão. Bonitão mas ordinário é dose !!!

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