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Para manter um casamento – Dani Collins (Doces Mentiras) – Cap. 1791

Ciao! 

– Este não é o meu bebê. 

Esta edição de Jessica, disponível na Amazon, traz duas histórias interligadas, de duas mulheres que se conheceram em uma circunstância apavorante: tendo que provar que os bebês recém-nascidos dela foram trocados na maternidade.

Esta premissa me deixou muito curiosa e Dani Collins não me decepcionou no desenvolvimento. Hoje vou falar sobre a primeira história
do livro. A outra trama é
Para conquistar uma paixão , da mesma autora. 

Para manter um casamento – Dani Collins – Jessica 2 Histórias 07 (Doces Mentiras)
(The marriage he must keep – 2016 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Octavia Benevento Ferrante e Alessandro Ferrante 

Não bastou a gravidez complicada e o parto prematuro, Octavia precisou brigar para convencer o hospital e o próprio marido de que aquele bebê não era o filho dela. Isso foi a gota d’água que faltava para colocar fim ao casamento com Alessandro. Ela percebeu que queria mais que um negócio entre famílias. Alessandro quis proteger Octavia, mas acabou colocando-a e ao filho em perigo. Agora precisava lutar para provar à esposa que o casamento ainda tinha salvação.  

Comentários:

O ponto de partida é dramático: Octavia está em Londres, longe de Nápoles e do marido, Alessandro, em trabalho de parto prematuro e a gente teme pela vida dela e do filho. 

Quando a gente pensa que o pior passou é confrontado com um choque: ao receber o filho nos braços na UTI Neonatal, Octavia sente que não é o bebê dela. Ao reclamar disso, a equipe médica garante que não é possível. A essa altura, Alessandro tinha chegado no hospital e não acredita nela – ele pensa que é resultado dos meses de estresse que descambaram no parto arriscado e tenso.  

Apenas uma pessoa acredita em Octavia: Sorcha, a outra gestante que deu à luz, e que também não reconheceu o filho no bebê que recebeu nos braços. A partir daí, começa uma jornada para provar quem estava certo e, se houve a troca, qual foi o motivo.  

Depois deste começo intenso e dramático, a autora começa a explicar detalhes sobre o relacionamento entre Alessandro e Octavia. Na verdade, eles se uniram em um casamento acordado entre famílias. E tem muita história mal resolvida de Alessandro com os parentes e de Octavia com os pais. Ela sabia que seria peão em uma negociação, mas tinha o sonho de ter a própria família e dar aos filhos o amor que nunca teve por ser mulher e, na visão obtusa do pai dela, ser inútil para os negócios.  

– Como poderíamos ter algum tipo de casamento, se você não estava interessado em algo tão básico como amizade? Se tudo que quer de mim é meu corpo? – Doía muito falar aquilo, mas ela precisava encarar a realidade. – Não sou nada para você. E não posso ser nada, Alessandro. 


Acompanhamos a jornada de Octavia para se tornar uma jovem confiante e com autoestima e para aprender a lidar com o marido que queria cuidar dela, movido pela culpa sobre o perigo que ela correu. No entanto, Alessandro também enfrenta os próprios fantasmas e, por isso, sabia que precisava controlar os sentimentos para não causar sofrimentos. 
 

Justamente por isso temos um impasse: toda a situação envolvendo o nascimento do filho fez Octavia perceber que queria um casamento onde o marido se importasse com ela. Alessandro precisava demonstrar isso além da compatibilidade sexual entre eles. Talvez Octavia esteja pedindo o impossível. No entanto, ela precisa desta resposta.  

Gostei da forma como a Dani Collins abordou um casamento construído com bases frágeis, entre pessoas complexas, e que estão descobrindo quanta força possuem em meio às próprias fragilidades. Destaca que o remorso e o sentimento de culpa não são bons conselheiros. E que não devemos arriscar as pessoas que realmente importam. Vale a leitura. 

Dueto Doces Mentiras:

– Links: Goodreads livro e autora; site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha. 

Arrivederci!!!

Beta

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