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A espiã da realeza desvenda o primeiro mistério – Rhys Bowen (A espiã da realeza 1) – Cap. 1853

Ciao!

Disponível na Amazon

Desde que a Editora Arqueiro anunciou a coleção Mistérios em Série, eu vivi um caso de amor com este livro. Talvez pelo roxo predominante na capa. Muito pela descrição que indicava muito humor.

E eu adoro quando minha intuição literária acerta.

A espiã da realeza desvenda o primeiro mistério – Rhys Bowen – Editora Arqueiro (A espiã da realeza 1)
(Her Royal Spyness – 2007)
Personagem: Lady Victoria Georgiana Charlotte Eugenie de Glen Garry e Rannoch

Abril de 1932. Georgie era a 34ª na sucessão ao trono, com um diferencial: falida. O irmão mais velho lutava para sustentar o castelo da família na Escócia. E ela se tornou um gasto enorme, como a cunhada fazia questão de ressaltar. Aos 21 anos, percebeu que seria empurrada para um casamento de conveniência com alguém insuportável se não desse um jeito. Por isso, partiu para Londres, disposta a dar um rumo para a vida. Não imaginava que seria convocada pela rainha para um trabalho de espionagem para a rainha e que teria que se tornar detetive para salvar a própria família de um escândalo de proporções catastróficas.

Tchau, Escócia! Partiu Londres!

Georgie era filha do segundo casamento do duque de Rannoch, com uma atriz. A união não deu certo. O pai morreu deixando um castelo que precisava de muitas obras e uma série de dívidas para Binky, o filho mais velho. E aos 21 anos, depois de estudar numa escola apropriada para moças da aristocracia, ser apresentada na sociedade e permanecer solteira, Georgie estava à deriva e com o futuro à mercê da decisão alheia.

Leia-se alheia: a vontade da rainha, prima dela, já que os Rannoch estavam na linha de sucessão ao trono. Lá atrás, mas estavam. Percebendo que as perspectivas não eram favoráveis, Georgie teve um rompante de valentia, deixar a Escócia e ir para Londres, rumo ao desconhecido.

“Tudo vai parecer melhor pela manhã. (…) Dei os primeiros passos de uma nova e emocionante aventura. Pelo menos estou livre da minha família pela primeira vez na vida”

A espiã de Sua Majestade

Mal chegou em Londres foi convocada pela rainha para um chá. Como vocês vão perceber, não era garantia de refeição grátis. O convite tinha motivo: a rainha precisava de informações sobre uma pessoa. Uma americana que estava frequentando a corte, acompanhada do marido. A intuição da rainha dizia que era problema na certa, mas ela precisava de mais indícios para poder interferir.

Eis que a presença de Georgie em Londres se revela perfeita para isso. Como frequentariam os mesmos círculos, ela poderia ouvir, avaliar e depois relatar suas percepções à rainha. Era uma chance de mostrar serviço e evitar o casamento com um príncipe que estava longe de ser encantado ou se tornar dama de companhia de uma tia idosa que vivia reclusa no interior.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas…

E os problemas continuam aparecendo: desta vez é um francês conhecido por frequentar antros de jogatina, alegando ser o dono da propriedade de Glen Garry e Rannoch, que o pai dela e de Binky teria perdido em uma aposta.

Como a sinopse revela, o francês era encrenca vivo e se tornou um problema gigante depois de morto, em um local onde apenas os irmãos poderiam ser suspeitos do crime. E Georgie percebe que se ela não resolver o mistério, o escândalo vai ser a menor das preocupações da família.

“Eu me perguntei se os homens da nossa linhagem eram otimistas incorrigíveis ou simplesmente estúpidos”

Se vira nos 30, Georgie!

capa original

Ao longo da leitura, George vai descobrindo o quanto é despreparada para a vida. O status do título nobre sem recursos não garantia comida, nem conforto nem paz. De forma intuitiva, um tanto atrapalhada, Georgie vai se virando como dá e descobrindo habilidades inesperadas que a ajudam a seguir em frente.

Encontra a amiga Belinda, que já conhece Londres mais que ela. Revê a mãe, que a faz passar uma vergonha fenomenal – mas não posso falar onde. Fica triste pelo acidente com um dos ex-maridos da mãe, que estava em coma, ele era o único que gostava dela. Conhece Tristram, o tutelado dele, que também tentava se estabelecer na vida. E sempre está trombando com Darcy O’Meara, um barão irlandês, bonitão e tão falido quanto ela. E estabelece de vez um laço afetivo com o avô materno, um ex-policial aposentado, que realmente se importava com ela – e ela com ele.

Em meio a peripécias inesperadas, Georgie vai descobrindo como a vida pode ser surpreendente, perigosa, inesperada, como todo mundo tem segredos e alguns podem levar a decisões drásticas e arriscadas. A narração é ótima, com aquele toque de humor inglês, seco e sarcástico. Eu dei boas risadas na tarde em que finalmente consegui parar e me dedicar ao livro.

E para minha e nossa alegria, os três primeiros livros já estão garantidos. O segundo livro é um dos lançamentos de junho da Editora Arqueiro. Estou ansiosa para reencontrar Georgie e ver quais serão os perrengues que ela vai ter que encarar desta vez.

Série A espiã da realeza

  • Her Royal Spyness – A espiã da realeza desvenda o primeiro mistério
  • A Royal Pain – O caso da princesa da Baviera
  • Royal Flush – A caçada real
  • Royal Blood
  • Naughty in Nice
  • The Twelve Clues of Christmas
  • Heirs and Graces
  • Queen of hearts
  • Malice at the Palace
  • Crowned and dangerous
  • On her majesty frightfully secret service
  • Four funerals and maybe a wedding
  • Love and death among the cheetahs
  • The last Mrs. Summers
  • God rest ye, royal gentlemen

– Links: site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.

Arrivederci!!!

Beta

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