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Aladim e a Lâmpada Maravilhosa – Antoine Galland – Cap. 1860

Ciao!!!

Disponível na Amazon.

O selo Moby Dickens da Faro Editorial está publicando vários clássicos infantis. Um deles fala direto ao meu coração: Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, com tradução de Regina Drummond.

Claro que eu precisei ler, né?

Aladim e a Lâmpada Maravilhosa – Antoine Galland – Faro Editorial
(2022)

Aladim e a lâmpada maravilhosa é um dos contos mais famosos de As Mil e Uma Noites. Até aí, eu sabia, mas o que eu não conhecia e a Faro Editorial informou é que a história foi acrescentada à coletânea árabe por Antoine Galland. Ele explicou que a ouviu de um sírio chamado Ḥanna Diyab e a colocou na tradução que fez e tornou popular a obra no Ocidente.

Segundo, não espere o que viu nos filmes da Disney – a história popularizada na animação, na série animada, no teatro e no live action é uma adaptação. Os roteiristas tomaram algumas licenças artísticas. O DVD do desenho animado até conta que a mãe de Aladdin apareceria na animação de 1992, mas após um primeiro teste de tela desastroso, os roteiristas fizeram várias mudanças para o filme “funcionar”.

No livro, a mãe é a motivação dos atos de Aladim. Ela está preocupada em que o filho tenha um futuro, por isso quando um mago oferece um emprego ao garoto, concorda. Adivinha qual era o emprego? Exatamente, entrar em uma caverna dos tesouros, não tocar em nada e sair com uma lâmpada que estava guardada lá.

Claro que algo não funciona, Aladim fica preso na caverna e descobre o Gênio. Este encontro muda a vida do garoto. Alguns anos depois, a filha do sultão, a princesa Jasmine, está de volta ao reino. Aladim a vê e se apaixona. A partir disso, começa a aventura para ficarem juntos.

Mas parece o filme, né? A premissa, sim, mas o desenvolvimento é bem diferente. Não tem a onipresença do vilão – que, no livro, é chamado apenas de o mago. Aladim não mente pra Jasmine sobre quem é, mas omite uma informação importante, que acaba colocando todo mundo em perigo.

O que eu fiquei feliz foi ver que Jasmine não é uma princesa à espera de ser salva. Ela participa ativamente da solução da ameaça contra ela, o reino e contra Aladim. Não esperava menos da minha princesa favorita.

A edição é bem caprichada, com capa dura e desenhos de lâmpadas na parte interna. Os desenhos são bonitos e ajudam a compreender a história. É uma boa ideia para contar para crianças pequenas, mostrar as imagens e incentivá-las a imaginar o resto. Bem, é o que eu farei quando tiver a minha Jasmine para contar de onde tirei o nome dela. Quem diria que o conto sobre o dia que um garoto encontrou uma lâmpada mágica poderia emocionar tantas pessoas ao longo do tempo, né?

– Links: site da Faro Editorial; Skoob.

Arrivederci!!!

Beta

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