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Um lugar muito distante – Jenny Colgan – Cap. 1893

Ciao!

Disponível na Amazon

Demorou, mas finalmente li o primeiro livro da Meta de Leitura 2023.

Este é um conto que se passa no universo do livro A pequena ilha da Escócia. Aqui vamos reencontrar a Flora e a melhor amiga dela, a Lorna.

A história que começa aqui termina em A praia infinita.

Um lugar muito distante – Jenny Colgan – Arqueiro
(A very distant shore – 2018)
Personagens: Lorna MacLeod e Saif Hassan

Lorna estava cuidando do pai e temia que ele não estivesse recebendo o diagnóstico correto. Finalmente as coisas poderiam mudar com a chegada do novo médico na ilha de Mure. Saif estava desorientado ao deixar a Síria sem saber o destino dos familiares. Ir para a Inglaterra poderia marcar um recomeço, só que não seria fácil nem em um passe de mágica.

Médico? Médecin? Tabib?

Saif escapou de uma guerra, de um naufrágio para ser barrado na entrada do Reino Unidos. No entanto, um atendimento de emergência a uma criança ferida conseguiu abrir as portas do país para ele, desde que fosse trabalhar em uma ilha na Escócia.

Seria bom ter um lugar para ficar, de forma física, razoavelmente segura, comparada à vida recente. Assim, ele poderia ser encontrado pelos parentes e também procurar por eles. Recomeçar não era fácil, inclusive por causa dos traumas recentes. É neste momento que Saif vai perceber as vantagens e os contratempos de morar em um lugar onde todos se conhecem.

Quanto uma pessoa pode suportar?

Lorna estava às voltas com as preocupações com a escola, porque o número de crianças estava diminuindo na ilha – já que as pessoas iam embora e não costumavam voltar.

Além disso, ela era a cuidadora do pai, Angus, que ficou depressivo após a perda da esposa. Ou seja, é uma família ainda marcada pelo luto. E Lorna estava preocupada com alguns sintomas de que ele estava reclamando. O médico da ilha não podia fazer muito.

Chegou o novo médico e ela teve a esperança de que algo diferente poderia acontecer.

Tentando encontrar o caminho

Eu gosto muito de livros que se passam em cidades ou em ambientes onde todos se conhecem. Parece com os locais em que vivemos – tem os vizinhos falantes, aqueles com quem você não simpatiza. O hábito de tomar conta da vida alheia.

E pelo lado bom, quando alguém precisa, sempre tem mãos estendidas para ajudar ou amparar, nos momentos complicados. O conto traz novas facetas do que vimos em Na pequena ilha da Escócia.

Neste conto, Jenny Colgan fala sobre traumas, o desconforto de ter perdido tudo que chama e conhece como lar, o medo de mudanças definitivas, o luto ainda cortante e presente. A sensação de sufocamento de que tudo está muito pesado, muito intenso e pensa não ter mais forças. E espero saber ainda mais sobre este universo criado pela Jenny Colgan em A praia infinita.

Mure

– Links: site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.

Arrivederci!!!

Beta

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