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Cap. 837 – A noiva do guerreiro – Julie Tetel

Ciao!!!


Originalmente, não era minha
escolha para a Maratona Feliz Desaniversário 2014 – Históricos
 em fevereiro por um simples motivo: eu não o tinha. Durante um passeio sem
compromisso no sebo, o vi. E me apaixonei pela capa. Resultado: óia ele aqui!!!
A
noiva do guerreiro – Julie Tetel – Clássicos Históricos Especial 03
(Simon’s lady – 1994 –
Harlequin Books)
Personagens: Laurel da
Nortúmbia e Simon de Beresford
Simon estava quieto no canto
dele, cuidando dos preparativos para o torneio de São Barnabé, quando foi
chamado à presença do Rei Stephan e da rainha consorte Adela e comunicado de
que teria que se casar com a viúva de um aliado do duque Henry que também pleiteava
o trono da Inglaterra. Simon não tinha a menor vontade de ter uma esposa de
novo, ainda mais uma com tanto potencial para traí-lo. Laurel também não estava
interessada em pertencer novamente a outro homem, ainda mais um tão ríspido e
tão pouco interessado nela. As engrenagens da corte já estavam girando em prol
de uma intriga, e tanto Laurel quanto Simon seriam peças fundamentais na trama
que estava sendo armada.
Comentários:
– Muito obrigada a você, que
não sei quem é, que se desfez do livro no sebo. Muito obrigada, mesmo. Terá minha
gratidão eterna. Que tenha uma vida saudável e feliz. Eu ainda não o tinha. E confesso,
nem me lembro de tê-lo visto antes. Estava no sebo, caçando o livro para mandar
para a Elis Culceag (fizemos uma troca muito legal, amei, obrigada!) quando vi
esse livro e gostei da capa (azul, né?), li o resumo e “ah, vou levar”. Aí ele
furou a fila e eu não me arrependi.
– Temos casamento arranjado,
casal que não se bica forçado a conviver e lidar com as consequências do casório
e do desejo entre eles, herói estilo macho alfa rústico e sem floreios, heroína
inteligente e observadora que disfarça o medo que sente e uma intriga política sendo
armada ao redor e envolvendo os dois. Para nós, mulheres, é reconfortante e
animador ver que Laurel é quem percebe as engrenagens se mexendo, mesmo que
ainda não tenha uma noção completa do quadro, identifica os envolvidos e tenta
anular as ações deles. Aliás, ela diva produndamente nesta parte de identificar
e lidar com as víboras da corte (as cenas onde ela enfrenta as criaturas são
ótimas). Em meio à parvice com que algumas autoras tratam suas protagonistas (que
deixam a gente se perguntando: “por que, meu Deus, por quê?”), resgatar uma
personagem assim só serve para incentivar a procurar e – torcer por – mais
histórias assim. Ah, sim, adoraria um livro pra Geoffrey de Senlis, o melhor
amigo de Simon, que tenta orientá-lo a ser mais gentil com Laurel e, sem
querer, acaba deixando o noivo forçado com ciúme. E Simon é o bruto gentil,
porque não consegue ser um gentleman com as palavras, mas entre
quatro paredes (ok, nem sempre em ambientes privados) é um amante generoso,
ardente, do tipo “uau, que homem!!!”. Ele peca pela antissociabilidade, em não
entender as sutilezas das tramoias da corte e em desconfiar de quem deveria
proteger (na reta final, tem uma cena que dá agonia ao ver uma decisão que ele
toma que a gente sabe que está errada). Mas ele tem bom coração e é digno de
Laurel. É a construção de um amor que vale a pena acompanhar. E o livro que vai
para o cantinho dos “não dou, não empresto e nem adianta pedir”, claro, depois
que passar pela pilha de #madrehooligan.
– E eu tive uma grande diversão
pessoal toda vez que Laurel contava as histórias dos deuses nórdicos, invocava
Odin ou atribuía os momentos de confusão às ações de Loki. Nem preciso dizer
por que, né?
– Links: Goodreads livro e autora;
site da autora.
Bacci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Cada pedacinho desse romance foi muito bem saboreado por mim, embora eu não tenha criado simpatia por Simon à primeira vista, o que não aconteceu em relação à Laurel (chamada de Gwendolyn em algumas páginas de um capítulo !).

    Dar uns empurrões impactantes naquele grosseiro, embora ele fosse mesmo um cavalheiro rústico, era o que eu mais queria fazer ao ler quando ele vinha com aquela história de "tem alguma coisa contra ?" em momentos íntimos !!!

    Eu comecei a adorar esse homem quando eu comecei a ler suas atitudes para com seus filhos e seus pensamentos sobre sua esposa, tanto sua esposa falecida quanto sua esposa imposta. Oh, eu adorava aquela herança viking de Laurel também !!!

  2. Mara

    Ohhhh, realmente agora fiquei muito curiosa… pena que onde estou não tenho acesso aos sebos… bons tempos de outrora…rs.

    Enfim, quem sabe um dia eu não esbarre nele neh?

    bjos
    Mara

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