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Um amor de cinema – Victoria Van Tiem – Cap. 935

Ciao!!!

 
Não sou muito fã de surpresas. Escorpianas neuróticas gostam de ter tudo sobre controle. Mas adorei chegar em casa para almoçar após uma semana desgastada e encontrar o kit mais lindo e perfeito de todos os tempos.

*.* Não bastam os livros, vieram filmes!!!! *.*



Resultado: comecei a ler o livro quando voltei para casa… A TV passava o treino para a corrida de F1 (que foi nesta madrugada no Japão)
quando eu comecei a ler. Quando me dei conta e olhei para a TV, dei de cara com o Chris Hemsworth no modo piloto de F1 pegador olhando para mim e sorrindo…

Um amor de cinema – Victoria Van Tiem – Verus
(Love like the movies – 2014)
Personagens: Kensington (Kenzi) Shaw, Bradley Connors e Shane Bennett
Sabe o tal do inferno astral? Se Kenzi acreditasse, seria uma ótima explicação para o que se tornou a vida dela. Tudo que parecia certo e seguro, começou a se evaporar no ar. Emprego e o noivado. De repente, ela estava ameaçada de ser despedida, se não garantisse o próximo cliente… que, com bilhões de pessoas no planeta, tinha que ser o ex-namorado dela! E Shane exige que ela crie o conceito do restaurante-cinema vivendo cenas de dez filmes, que remetem à história dos dois, com ele. Qual é a chance disso não terminar em confusão???
Comentários:
Voltando ao que contei ali em cima. Eu mergulhei de tal forma na história que esqueci que havia programado para ver (“De novo!!!!” como disse #madrehooligan) “Rush” no canal por assinatura. O treino acabou, a TV trocou o canal e eu só fui me dar conta quando já tinha quase 50 minutos de filme! (Mas não se preocupem, já o vi tanto na última semana que entrei na fase de memorizar cenas).
Aliás, memorizar cenas de filmes é algo natural para Kenzi. Especialmente se for de comédias românticas, que sempre foram as favoritas
dela. Agora, aos 29 anos, estava prestes a escrever um importante capítulo da própria história romântica: aceitou se casar com o lindo Bradley Connors. No entanto, isso parecia não se importar para ninguém da família, que sempre a manteve em segundo plano. E como as coisas ruins sempre vêm em bando, ficou sabendo que uma crise financeira no trabalho poderia custar o cargo dela, a menos que ela
garantisse o próximo contrato. E que, numa prova de que o azar existe e ataca quando menos se espera, o cliente era o ex-namorado dela, Shane Bennett, que parecia pouco disposto a cooperar para o bom andamento das coisas…
E a partir deste reencontro forçado com o passado (que ainda dói e aumenta a lista de traumas não solucionados), o seguro e certo mundo de Kenzi vai evaporando no ar aos poucos e de formas dramáticas. Existem várias coisas, sentimentos e sonhos que Kenzi abriu mão com o passar do tempo e agora ela está redescobrindo algumas coisas que nunca deveriam ter perdido o status de prioridade. E descobrindo muito mais detalhes do que poderia imaginar e que mudariam a sua vida.

Tudo isso recheado de clichês das comédias românticas (sim, amo todos quando bem usados, como é aqui): triângulos amorosos, desencontros amorosos, traições, patinhos feios, aliados inesperados, revelações bombásticas, reviravoltas, pagações de primatas de tamanhos variados e temperados com as referências aos filmes, alguns deles clássicos da Sessão da Tarde e das vidas de muitas pessoas (eu, incluída!).

Cinema é uma das minhas paixões, mas não de forma técnica, tiete pura mesmo. Já fui capaz de assistir a cada bomba inconfessável, me apaixonei por trilhas, sei diálogos e músicas completos (alguns em duas línguas) e, quem me segue nas redes sociais, sabe muito bem quais atrizes sou fãs e por quais atores sou total, completa e irrestritamente apaixonada, né?

Por isso, a maioria dos filmes citados no livro eu conhecia. Algumas cenas, também sabia de cor. E por outras, confesso que fiquei esperando para ver como ela usaria (porque quem conhece, ao ver o filme na lista, tem certeza de quais cenas serão citadas). E as referências não se limitam aos dez filmes da lista escolhida por Shane; outros filmes aparecem nos títulos dos capítulos e em citações de
personagens ou momentos ao longo do texto. Confesso que senti falta de algo que remetesse a Um lugar chamado Notting Hill (a
mais perfeita entre as perfeitas comédias românticas). No entanto, como Shane é britânico, me sinto propensa a não reclamar.

No resumo, durante o tempo em que li, me esqueci da vida. Neste mundo cada vez mais insano, seco e falsamente moralista, não tem nada melhor poder acreditar no amor e no romance. Nem que seja na ficção.
– E sim, me dei conta que – com algumas adaptações – realizei duas cenas mencionadas no livro. HÁ! E não tenho nada contra fazer a minha lista para praticar 😉
– Links: Goodreads autora e livro; site oficial / (Facebook). E por curiosidade, enquanto pesquisava achei uma música como o mesmo nome original do livro: Love like the Movies, The Avett Brothers. 
Arrivederci!!!
Beta
ps.: Para os amantes do cinema de plantão, a lista dos filmes (espero ter encontrado todos) citados no livro (direta ou indiretamente):

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Estas circunstâncias pessoais de sua vida, com seu amor de tiete pelo cinema, deram-lhe uma forma de leitura desse romance que foi de causar-me inveja e de trazer-lhe um prazer máximo em sua leitura, quanto a imaginar e a vivenciar cenas e enredos de filmes, além desse romance próprio, durante esse romance próprio. Eis uma experiência literária que eu amaria poder viver, mas não vi todos esses filmes !!! …

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