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Cap. 1610 – Um cavaleiro a bordo – Julia Quinn (Os Roskebys 3)

Ciao!


Disponível na Amazon

 
Livro novo da Julia Quinn entra na minha estante
como abre-alas da Mangueira. Chegou, vira prioridade e leitura imediata.
(Ate porque se eu der bobeira, #MadreHooligan pega
antes de mim. Desta vez, eu fui mais rápida)
Um cavaleiro a bordo – Julia Quinn –
Arqueiro (Os Roskebys 3)
(The other Miss Bridgerton – 2018)
Personagens: Poppy Bridgerton e Andrew James
A curiosa Poppy quis romper os limites impostos a
uma jovem solteira e caminhou na praia. Foi parar em uma caverna e a exploração
acabou mal – ela foi sequestrada por piratas. Agora estava como refém em um
navio e viajaria até Portugal. Andrew James já tinha problemas suficientes para
resolver e ter uma passageira extra e muito contrariada não era a melhor ideia,
mas ele não tinha saída. Só torcia para não ter mais complicações pela frente.
Comentários 

Afinal não sou nenhuma florzinha. Nenhum bibelô de
porcelana, como dizem.
 

– Extremamente curiosa, Poppy gostava de saber o porquê
de tudo. Foi por isso que se meteu em confusão. Só quis explorar a caverna que
ficava na praia perto da casa da amiga que visitava. E foi flagrada por dois
piratas que foram buscar baús escondidos no local. Terminou capturada e levada
para o
Infinity. Ao se ver trancada em uma cabine, sem a menor
chance de escapar, não conseguiria enxergar como sair da situação sem ver
totalmente destruída a reputação.
 

Não queriam que Andrew negociasse acordos, mas que
conversasse com as pessoas. Era jovem, bonito e cheio de charme.
Todo mundo gostava dele. 

– Andrew estava com uma missão a cumprir e só queria
que os homens pegassem os baús de conhaque. Agora tinha uma hóspede contra a
vontade e que causava mudança no ambiente do navio – já que os homens
acreditavam que ter uma mulher a bordo dava azar. Se ela ficasse livre, colocaria
toda a operação em risco. Ele já fosse uma decepção para muitas pessoas,
inclusive a família que não entendia porque o militar largou a carreira na
marinha e se tornou corsário, não poderia arriscar um fracasso porque muito
dependia do que ele faria em Portugal.
 

Algumas pessoas quebravam as regras.Outras apenas gostariam de quebrar.Poppy não sabia muito bem em que categoria ela própria
se encaixava.
 

– A maior parte da trama se passa na semana de viagem
entre Dorset, na costa da Inglaterra e Portugal. Muito pode mudar no período,
ainda mais diante da convivência forçada entre um capitão que tinha muito a esconder
e uma passageira que tinha muito a perder. No entanto, Poppy sabia que era uma
chance de aprender e ver coisas que nunca veria na vida restrita que era
obrigada a levar, por ser uma mulher.
– E aí temos a graça da história: vê-los passar da
antipatia e do antagonismo para o respeito, o carinho e o amor. É uma jornada e
tanto. Especialmente porque o que faz a maré virar entre eles não foi a
observação da beleza – já que ambos tinham atributos fortes – mas da inteligência.
Andrew começou a se encantar pela rapidez de raciocínio, pela curiosidade, pela
vontade dela em entender e em aprender tudo que apareceu de novo com esta
viagem forçada. Se ele fosse quem é – um Roskeby – poderia pedi-la em
casamento. Mas sendo quem é – Andrew James – não seria prudente.
 

Teria que passar o resto da vida na companhia de seu
futuro marido. Era pedir demais que esse marido soubesse conversar? Que a
fizesse rir? Parecia que as pessoas de Londres só faziam falar sobre as pessoas
de Londres e, embora Poppy não fosse inteiramente avessa a fofocas (novamente
falando com franqueza, quem diz não gostar de fofoca está contando uma bela
mentira), a vida era muito mais rica do que discussões sobre corridas de
cavalos, dívidas de jogo e o tamanho do nariz de uma determinada jovem.
 

– Amei a Poppy. Amei como ela não se deixou abater e
marcou território diante da situação que era desesperadora para uma dama no
século 19. Se a história vazasse, ela não teria mais reputação e nem o
sobrenome Bridgerton poderia protegê-la. A aventura a mudou de várias formas:
acentuou várias características que ela tinha que esconder em prol do comportamento
adequado de uma dama. Fez com que soubesse que não poderia se contentar com
qualquer coisa.
– A história é leve, flui – é sempre um perigo
quando a trama fica restrita a um ambiente como um navio e ainda em caso de
Poppy, à cabine do capitão James. Mas estamos falando de Julia Quinn, né? Ela sabe
o que faz. Sabe como levar nossa atenção para o que realmente interessa: o
desenrolar do relacionamento entre Poppy e James. Aquelas revelações que um
percebe sobre o outro. Os momentos de vulnerabilidade que os tornam mais
humanos e menos “inimigos”. Ainda haverá uma reviravolta que eu realmente não
esperava e a gente fica aguardando o momento em que todas as verdades serão
reveladas.
– É cativante, é apaixonante, é envolvente no
sentido de respeitar a inteligência dos personagens e fazer a gente se torcer por
eles. Estou amando a série e que venha o próximo!
Os Roskebys
(série ainda em andamento)
1 – Because
of Miss Bridgerton
 – Uma
dama fora dos padrões
2 – The
Girl with the Make-Believe Husband
 – Um marido de faz de conta 
3 – The
other Miss Bridgerton
 – Um cavalheiro a bordo
4 – First
come scandal
Uma noiva rebelde
Arrivederci!!!
Beta

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