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Três chances para o amor – Lyssa Kay Adams (Clube do Livro dos Homens 5) – Cap. 1954

Ciao!

Disponível na Amazon

Chegamos ao desfecho da série do grupo de homens que encontraram nos livros – os tão desprezados romances – as dicas para melhorarem as próprias vidas.

“- É um tema clássico recorrente em romances. Um personagem é alegre e de bem com a vida, o outro é sério e rabugento. A única pessoa que consegue fazer o rabugento sorrir é o bem-humorado, e a única pessoa que consegue fazer o bem-humorado olhar profundamente para si mesmo é o rabugento”.

Partiu conflito grumpy x sunshine em pleno Natal!

Mais um concluído da Meta de Leitura

Três chances para o amor – Lyssa Kay Adams – Arqueiro (Clube do Livro dos Homens 5)
(A very merry bromance – 2022)
Personagens: Gretchen Winthrop e Colton Wheeler

Colton estava em uma enrascada profissional: as músicas do último álbum foram rejeitadas. A avaliação era de que não havia um sucesso entre as composições. Agora ele teria que correr contra o tempo para entregar novas – e melhores – músicas se não quisesse perder o contrato. Ao mesmo tempo, o caminho dele se cruza, novamente, com o da advogada Gretchen Winthrop. Ela estava em uma missão, em nome da família, visando um objetivo a longo prazo. Um passo em falso poderia colocar tudo a perder.

“Sou a personificação da felicidade”

As músicas de Colton fizeram muitas pessoas felizes, mas ele estava chocado porque as novas canções foram recusadas por não serem boas. E ele admitiu para si mesmo que precisava reencontrar a inspiração perdida.

E a musa tinha nome e sobrenome: Gretchen Winthrop. Os dois tiveram um rápido envolvimento, mas ele se tornou o segredinho obscuro dela, que foi embora sem olhar para trás e sem querer dar uma chance a eles.

Desde então, acompanhando os relacionamentos sólidos dos amigos, o clima natalino, a falta de inspiração, a pressão da gravadora, só restava a ele chorar as mágoas na mesa do bar. Neste local, ele teve uma dica que poderia ajudá-lo a resolver um destes problemas. Além disso, Gretchen o reencontrou.

Poucas pessoas detestavam o Natal tanto quanto Gretchen

Eu consigo compreender Gretchen sobre o Natal. Eu tenho uma cisma com aquela obrigação de “ser feliz” e ser caridoso e preocupado com o próximo que se instala em todos os lugares no mês de dezembro e some junto com a fumaça dos fogos de réveillon.

Claro que Gretchen tem os motivos dela para não ser fã do período. E estão relacionados à péssima relação que ela tem com a maior parte da família e com o fardo de ser uma Winthope, mas não ser como eles.

“- Estou levando isso a sério. ela é incrível, sabe? Inteligente, engraçada, bem-sucedida, dedicada… que tipo de pessoa larga uma fortuna igual à da família dela para ajudar os outros? Eu nem sei se sou bom o suficiente para ela”.

Por isso, Gretchen era uma pessoa que se distanciou, mas nunca conseguiu romper de vez os laços, porque tinha esperanças de ser valorizada, de ser reconhecida, de ajudar na fundação da família. No entanto, sempre havia um obstáculo geralmente colocado de forma intencional por Evan, o irmão dela que estava à frente dos negócios.

Agora ele queria que ela convencesse Colton Wheeler a ser o garoto propaganda do próximo whisky lançado pela empresa. Evan apostava que o artista seria persuadido a aceitar, se o convite partisse de uma amiga – desconhecendo o quanto íntimo eles foram. Gretchen não teria muito tempo, até a festa de fim de ano, para conseguir o acordo. Em troca, ele colocaria o nome dela para votação para entrar na fundação.

O Conto de Natal

“– Acho que a questão é que, quando voltamos para casa, somos forçados a lidar com nosso passado – (…) – E depois que lidamos com nosso passado, compreendemos por que fugíamos dele”

Aquela famosa história de que um homem é assombrado pelos fantasmas do Natal presente, passado e futuro é um dos fios condutores ao contrapor as visões de cada um sobre a história – e como isso reflete na forma como vivem.

Ao longo da leitura, a gente percebe as camadas dos dois personagens: o que está por trás do otimismo de Colton e do comportamento desconfiado de Gretchen. Outro ponto que os afeta é a relação com a família. Retomamos um ponto muito citado em vários livros e na vida: nem sempre família significa pessoas que têm o mesmo DNA que você.

Família é formada pelas pessoas que compartilham contigo laços fortes de afeto e respeito. A série mostrou o laço de amizade entre os integrantes do Clube dos Homens, ao ponto de eles se intrometerem quando percebem que é necessário. (E nem preciso dizer que será a vez de Colton experimentar o que fez tão diligentemente com os outros).

Gretchen não teve isso com a maioria da família. Apenas o tio Jack a acolhia e entendia os motivos que a mantinham nesta relação tóxica com a família – o desejo de ser amada e de reconhecida como filha. Os outros ignoravam, não sabiam ou fingiam que não havia problemas na perfeição que os Winthrop gostavam de ostentar para os clientes, parceiros de negócios e sociedade.

Colton entra no meio dessa confusão em nome da atração que sente por Gretchen, necessitando uma chance de provar que eles podem dar juntos, se ela tiver fé e vontade de insistir. Só é difícil convencer uma pessoa que foi magoada pela vida a aceitar que coisas boas existem – e muito além do clima deNatal.

Obviamente, a luta de Colton terá a companhia e pitacos de todos os casais de amigos – afinal de contas, eles estão ali para os momentos bons, maus e, principalmente, pelos constrangedores. Ou seja, para todas as horas.

O Clube do Livro dos Homens:

Links: site da autoraSkoobmais dela no Literatura de Mulherzinha.

Arrivederci!!!

Beta

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