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Procura-se um marido – Carina Rissi – Cap. 719

 Ciao!!!
 
Disponível na Amazon
 
Ô livro difícil.
Desde que eu vi a capa de
Perdida na internet, fiquei curiosa para ler (sim, o fato de haver uma garota de tênis na capa ajudou na identificação). Aí praticamente passei a disputar pique-pega com os livros da autora aqui na minha cidade.
Eu não vi
Perdida por aqui. No dia que eu tinha dinheiro, não tinha Procura-se um marido.
Quando eu estava sem dinheiro, adivinha o que apareceu na vitrine? ¬¬
Enfim, depois de muito “quaaaaaaaaaaaaase”, finalmente consegui pegar o livro.
Oremos. E nada mais perfeito que ele estar aqui justamente no dia de Santo Antônio (e dentro da Maratona Feliz Desaniversário), aquele que ajuda a achar coisas perdidas, em especial, marido para as senhoritas que tanto querem…
 
Procura-se um marido – Carina Rissi – Verus
(2012 – Verus)
Personagens: as desventuras de Alicia Moraes de Bragança e Lima
 
Alícia é neta e a única herdeira do ricaço Narciso. Não teve preocupações na vida. E para preocupação do avô não parecia ter propósito também, sempre se metendo em confusões, escândalos e achando que a vida era uma festa sem fim. Até que o avô morreu e ela se viu sem um tostão, a menos que trabalhasse, e com a herança sob o controle de um tutor… Até que Alícia se casasse. Por isso, nada mais óbvio que procurar um marido de aluguel e tentar escapar deste castigo imposto pelo avô. O difícil era escolher alguém que não fosse doido, que não fosse interesseiro, que ela não odiasse ou por quem não terminasse se apaixonando. Já viu que o plano genial tem muito potencial para dar errado, né?
 
Comentários:
 
– Perdi a conta das frases engraçadinhas que ouvi sobre “estar procurando um marido” já que estava com o livro na mão. E #madrehooligan achou a capa do livro a minha cara: uma noiva de tênis. Falei que se fosse eu, os tênis seriam Adidas e provavelmente azuis. Apenas alguns detalhes dos bastidores da leitura… Outra coisa: o ponto de partida da herdeira que perde tudo me lembrou um filme que passava na Sessão da Tarde e, depois (acho), no SBT: Cinderela às Avessas. E eu que levanto a bandeira da boa história, independente de quem escreve, posso recomendar sem medo de ser feliz: leia essa.
 
– Temos uma protagonista maluca, em uma situação extrema que encontra apoio em um homem improvável em todos os sentidos. Mais ou menos a base de muitos livros de chicklit que você já leu por aí. Pois é, boas notícias: é um livro nacional, empolgante, delicioso, bem-escrito e divertido.
 
– Alícia tem 24 anos e nenhuma responsabilidade. No início do livro, tudo o que lemos sobre ela (inclusive a partir dela mesma): festeira, encrenqueira, está sempre envolvida em algum escândalo e que ama muito o avô, Narciso, que a criou desde os 4 anos, quando os pais morreram em um atentado no Egito. O avô cobrava que ela precisava tomar um rumo, ser mais responsável, atentar para as empresas e arrumar um marido (ele tinha certeza de que só um bom marido a colocaria na linha)… E ela sempre adiava a “hora da responsabilidade”.
 
– Só que vô Narciso estava doente e morreu. Isso já foi um choque do tamanho de Júpiter para Alícia. Aí veio a leitura do testamento e toda a fortuna que seria de Alícia foi para Clóvis, o advogado de confiança do avô, que seria o tutor dela (e do dinheiro) até Alícia se casar por pelo menos 1 ano. Ela ainda perdeu todas as regalias que sempre teve: o carro caríssimo, cartões de crédito e teria que trabalhar na indústria de cosméticos e viver do próprio salário. Uma decisão muito rigorosa do avô que soava como última tentativa desesperada de dar um rumo à neta, ainda mais sem a presença dele.
 
– Devo dizer que só comecei a simpatizar com a Alícia após o primeiro dia dela no emprego. Ok, ela não ajudou muito, mas ver comentários ferinos de pessoas que nada sabiam sobre ela e o avô me fez ser solidária. Adaptar-se à vida de “sérias restrições orçamentárias” não foi fácil, assim como aturar Clóvis e a enxerida da esposa Telma (também não me daria bem com uma criatura assim), em meio às trapalhadas, à falta de senso, aos conselhos equivocados e aos rompantes de rebeldia.
 
– Alicia conta com o apoio da amiga Mari, inclusive na maior maluquice de todas: arrumar um marido de aluguel para curta temporada. Após uns candidatos nada a ver com coisa alguma, eis que aparece justamente alguém que ela não esperava: Max, o bonitão da empresa, com quem ela se desentendeu logo no primeiro dia. De olho em uma promoção na empresa, ele também precisava de uma esposa – afinal de contas, executivos casados são mais confiáveis.
 
– Pausa: Max é lindo. Max é inteligente. Max é gentleman. Max é gentil. Max é quase o Mark Darcy da Bridget Jones (só não é, porque a descrição física do Darcy é o Colin Firth e o Max é diferente). Onde tem um? Como encomenda? Sedex 10 entrega? Sim, é desse tipo: o que a gente lê, se apaixona, quer também e reclama barbaridade até saber que só existe no papel.
 
– A partir daí, os dois têm que fazer o plano dar certo: morando juntos, se adaptando um ao outro e tentando convencer a todos de que estão apaixonados. E não falta gente duvidando. Ao verem o plano ameaçado, Alícia e Max vão se desdobrar para evitar consequências ainda mais graves e acabam envolvidos em uma confusão maior ainda – envolvendo parentes (a família do Max é ótima), amigos (Mari está lá como fiel escudeira) e as pessoas no trabalho (não todos, mas GENTE FOFOQUEIRA DETECTED!).
 
– E quem lê, fica torcendo escandalosamente. Ao final do livro, a gente comemora o amadurecimento de Alícia, uma jornada de amor linda e que devia virar seriado (tem cenas altamente “filmáveis” no livro, eu me vi escalando elenco) e as ótimas gargalhadas. É um dos que vou reler várias vezes…

Série Procura-se um marido:

  • Procura-se um marido – Alicia e Max
  • Mentiras Perfeitas  Julia e Marcus
  • Amor sob encomenda – Melissa e Nicolas 
 
Arrivederci!!!
 
Beta
 
ps.: Agora é sair na batalha atrás do Perdida. Bem que as livrarias daqui poderiam colaborar com a minha causa (sim, sou muito cismada com compras pela internet. Gosto de encontrar na loja, pegar, abraçar e levá-lo para casa)…

4 Comentários

  1. Aline

    Beta, me identifiquei muito com sua luta para encontrar o livro. Pra mim foi o mesmo, quando eu tinha dinheiro, o livro sumia das livrarias e vice-versa. Pense! Mas finalmente eu consegui e valeu muito a pena. Só tinha coragem de lê-lo em casa, por causa das crises de riso.
    Já Perdida, vai ser relançado agora em julho 😀 O contrato com a antiga editora havia acabado, por isso a edição esgotou, mas tá pertinho do relançamento.
    Ps: Quero um Max já!

  2. Fabiana Correa

    Querida Beta!!Amo demais os livros da Carina, e ela é uma fofa, tive o prazer de conhece-la pessoalmente.
    Logo, logo Perdida será relançado pela Verus, e vc poderá se encantar com a Sofia e o Ian.
    Bjus
    Fabi

  3. Priscila (Pryh) Santos

    Como nunca me toquei que era da mesma autora de Perdida é que não sei, talvez pq eu tenha tacado o livro na lista de futuras leituras só por causa da capa. Bem, tanto faz, ele acabou de seguir pra lista junto com perdida – sua outra resenha está ótima – e eu já quero conhecer logo esse Max. A história em si me lembra um pouco "A proposta" ao menos no caso do Max, e como adorei aquele filme, acho que vou me esbaldar no livro tbm kkk

    Beta suas resenhas são muito boas, e o blog um amor. Beijos

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