Menu fechado

Cap. 813 – Calor do Coração – Sarah Mallory

Ciao!!!

Trama histórica que começa e que termina no Natal. Portanto, não haveria melhor época para
falar sobre este livro, né?
Calor do Coração – Sarah
Mallory – Históricos 136
(Snowbound
with the notorious rake – 2011 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens:
Rose Westerhill e sir Lawrence Dauton
Rose
viajava para passar as festividades na casa de parentes, quando foi
surpreendida pelo mau tempo e tomou o caminho errado, parando na porta do mais
famoso libertino de Londres. Lawrence queria distância de todo mundo,dispensou
os empregados e se refugiou no interior. O plano não deu certo porque ele não
queria ser descortês com os viajantes prejudicados pelo tempo. Foi o pontapé de
uma relação inesperada, indesejada, mas que não traria mais paz a eles…
Comentários:

Sincertamente, me estressei profundamente com a Rose ao longo da leitura. A
pessoa subiu no alto do trono da moralidade, se atreveu a fazer julgamentos
sobre o modo de vida do homem que a abrigou durante a tempestade de neve.
Existe uma explicação – um trauma do Natal passado – mas achei que a viúva
errou na dose do julgamento. Ainda mais, porque foi rápida em julgar – com base
nas informações das colunas sociais dos jornais que chegavam ao interior: se a
imprensa diz, ele é o maior de todos os libertinos – e rápida em checar se a
fama era verdade. Sob a promessa de ser um “idílio natalino” e ficar entre
eles.

Por alguma razão, a análise sem filtro da puxação de saco que recebeu da
convidada inesperada fez com que Lawrence reavaliasse a própria vida. Em meio a
isso, Lawrence se envolve em uma investigação, que o leva de volta para o
interior… e ao reencontro com a mulher que o tinha em tão baixa conta e o
inspirou a mudar. E mesmo assim, a Rose fica naquela indecisão: quer algo com o
libertino, mas está noiva de um homem respeitável da comunidade que será um bom
marido e o exemplo ideal para o filho dela. No entanto, quem a faz sentir
desejo e paixão é o “libertino”, que ela não acredita que possa se regenerar. E,
cá entre nós, pegamos a fase “encontrou Jesus” de Lawrence, porque em nenhum
momento ele age como um libertino disposto a tudo para ter prazer e desgraçar
nomes de mulheres virtuosas. O homem é um gentleman. Até agora não
entendi o motivo de Lawrence insistir tanto, apesar da necessidade de ele estar
presente na região, porque Rose sempre jogava os defeitos na cara dele. E dizia
que não queria. Mas quando acontecia algo, não resistia. Qual é, se não quer,
diga não e despacha a criatura. Seja firme. O problema é que Rose tem
princípios morais de uma rocha, mas a resistência de um pudim. Aí fica difícil.
– E
Lawrence não foi santo, mas deu um rumo à vida. Teve uma paciência de Jó em ser
pisado, prejulgado, criticado várias vezes. Não sei se outro teria. Uma heroína
mais disposta a observar e menos propensa a pensar ser dona de todas as
verdades teria feito com que eu gostasse da história… Poderia ter sido uma
experiência mais divertida. E tudo começa e termina no Natal, justamente a data
do ano em que a gente é propenso, por bem ou por pressão do entorno, a ser mais
simples, caridoso, olhar e ouvir o próximo…
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Ah, céus, mulher quando dana a fazer julgamentos e prejulgamentos é um arauto infernal em ação pela terra !!! Precisa-se mesmo de muita paciência para lidar com quem está sentado pelo espaldar de trono de moralidade com tanta veemência !

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *